Nesta semana noticiamos que, após um assalto no município de Cametá, “piratas” durante a fuga teriam sido responsáveis pela morte do soldado da Polícia Militar do Pará, Edileno Américo Viana, de 36 anos, porém, o caso ganhou uma nova versão. Um colega de farda do PM morto acusou um tenente da corporação de ter efetuado o disparo que matou o soldado.
Segundo informações do site de colunas Diogenes Brandão, a denúncia de que a morte do policial teria sido provocada por um tiro que ele recebeu na região da nuca, vindo da arma de outro PM, identificado como Tenente Castro, já foi informada ao Promotor de Justiça Militar, Armando Brasil.
Outro fator grave na denúncia é a postura adotada pelo comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar que, supostamente, teria proibido a tropa de apresentar a verdadeira versão dos fatos.
Pela nova versão, os dois homens acusados de serem “piratas”, e que foram mortos durante troca de tiros com a polícia, furtaram um estabelecimento comercial, próximo da orla de Cametá e tentaram fugir em uma “rabeta” que estava no rio.
O soldado conhecido como “Américo” perseguiu aos assaltantes até o trapiche e lá recebeu um único tiro na região da nuca, mas pelas imagens é possível ver que ele estava de frente para o rio, onde os suspeitos estavam em fuga.
Atrás do polical baleado, de frente ao rio, na orla de Cametá estaria o Tenente Castro, que seria o responsável pelo tiro que ceifou a vida do soldado Américo.
Em um áudio enviado ao Diogenes Brandão, um policial que estava na ocorrência revela uma nova versão sobre o caso e diz que há testemunhas que afirmam que o soldado Américo tombou depois que o tenente Castro atirou com sua arma em direção ao rio.
A denúncia também é complementada com a informação de que o tenente Castro era costumaz em andar com arma em punho e atirar, inclusive, contra animais domésticos.
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