Na tarde desta sexta-feira (16), o vereador Renan Normando (PODEMOS), anunciou em suas redes sociais que conseguiu aprovar na câmara o projeto de sua autoria (PL 119/2022), que institui o “Mês de Combate e Prevenção do Ceratocone, uma doença ocular que atinge apenas 0,07% da população brasileira.
Ceratocone é uma doença genética rara de caráter hereditário e evolução lenta, que se manifesta mais entre 10 e 25 anos, mas pode progredir até a quarta década de vida ou estabilizar-se com o tempo. A enfermidade atinge cerca de 150 mil pessoas por ano.
Ceratocone é uma enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea, camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular.
Em Belém, Prontos socorros e UPAs já paralisaram diversas vezes os atendimento ao público devido a atrasos salariais de médicos, enfermeiros e de profissionais de limpeza.
Além do atraso salarial dos profissionais de saúde, as unidades também enfrentam a falta de medicamentos básicos como dipirona, anestesias e até mesmo de esparadrapos.
Renan Normando, é irmão do deputado estadual Igor Normando (Podemos). Ambos primos legítimos do governador do Estado, Helder Barbalho.
A polêmica em 2021
Em 2021, o vereador foi acusado por servidores da Fundação Cultural do Pará (FCP), de tentar emplacar sua namorada a época, Lorena Marçal, na presidência do órgão.
A repercussão negativa foi tão grande, com protestos nas redes sociais de fazedores de cultura, artistas, ativistas culturais e dos próprios servidores, que o irmão deputado gravou um vídeo afirmando que não comandava de forma velada a FCP.
A Fundação já foi alvo de diversas denúncias de destinar recursos para produção de “Lives fantasmas” com artistas que recebem um valor irrisório para gravar “apresentações” para o YouTube, quando na verdade, são destinadas emendas e verbas milionárias para a realização dessas apresentações.
Um caso emblemático foi o da cantora Rosângela Maria, que mora em Icoaraci e que recebeu um cachê de R$ 3 mil para gravar uma dessas “Lives”. Contudo, fora liberado R$ 65 mil para a realização dessa apresentação da cantora através de uma emenda parlamentar da ex deputada Marinor Brito (PSOL).
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