Em declaração à imprensa em Xangai, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ironizou a Shein, e-commerce que tem feito sucesso entre os brasileiros. Segundo o ministro, até a repercussão da medida da Receita Federal para acabar com a isenção de imposto às encomendas internacionais de até US$ 50 entre pessoas físicas, no início da semana, ele desconhecia a empresa.
“Vocês falam da Shein como se eu conhecesse. Eu não conheço a Shein. O único portal que eu conheço é o da Amazon, porque eu compro todo dia um livro, pelo menos”, disse Haddad a repórteres que aguardavam na porta do hotel em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado em Xangai.
Apesar de o ministro da principal pasta econômica afirmar que não conhece a gigante chinesa, estando na China, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin encontrou, no mês passado, vários representantes da Shein.
Uma das maiores varejistas chinesas, segundo estimativas do BTG Pactual, a Shein já faturou mais de US$ 2 bilhões em vendas a brasileiros em 2021. De acordo com a financeira, naquele ano, o aplicativo da empresa também foi o mais baixado da indústria brasileira, com 23,8 milhões de downloads.
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