Na noite desta quinta-feira (26), viralizou nas redes sociais um trecho do novo clipe da cantora Anitta, gravado na comunidade da Tijuquinha, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Nas imagens, Anitta aparece ajoelhada em uma esquina da comunidade simulando uma cena de sexo oral em um modelo, contratado para o trabalho fictício.
A cantora vem sendo bastante criticada e acusada de sexualizar mulheres das comunidades. “Vão pensar que todos nós fazemos isso no beco”, afirmou uma moradora da comunidade da Zona Oeste do Rio em entrevista ao site de colunas Splash Uol.
Segundo as informações, momentos antes da gravação, a equipe de Anitta seguiu para um beco e pediu que o local ficasse “o mais vazio possível”. Ruas que levavam ao beco foram fechadas e os moradores orientados a não gravar. No entanto, após perceberem que haveria uma simulação de sexo oral, diversos moradores se revoltaram e ficaram incomodados com a imagem que Anitta estava passando do local.
Fontes da coluna explicam que a equipe de Anitta se preocupou que não houvesse crianças por perto. “Tinha bastante criança acompanhando tudo no campo de futebol, mas quando foram para o beco, pediram que não tivesse ninguém próximo, especialmente crianças, mesmo assim as pessoas não gostaram do que viram”, afirmou a fonte.
Nas redes sociais, as imagens também repercutiram e dividiram opiniões. “Só reforça a sexualização das mulheres de comunidade”, comentou uma internauta. “Deveria mostrar as mulheres guerreiras, que vendem marmita na rua e não isso. O que ela fez foi ridículo e não soma em nada no que de fato é a cultura brasileira”, disse outra. Esses são apenas alguns dos comentários feitos nas mídias.
Além disso, a revista de notícias brasileiras IstoÉ Gente conversou com um especialista em Direito Constitucional, Digital e Mestre em Direitos Humanos, que explicou que o novo clipe de Anitta pode ser banido no YouTube e das plataformas digitais após a cena da cantora fazendo sexo oral ou sofrer sanções e restrições nas plataformas digitais.
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