O ex-presidente Michel Temer (MDB) desistiu de apoiar “oficialmente” o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial.
Em nota, Temer diz que aplaudirá a candidatura que “defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.
A nota, no entanto, faz uma sinalização a Bolsonaro, principalmente quando defende a manutenção “das reformas já realizadas no meu governo”. O PT já defendeu a revogação do teto de gastos e a suspensão de trechos da reforma trabalhista.
As filhas de Temer ficaram insatisfeitas com encontro que pai teria no fim de semana com Bolsonaro para declarar apoio a ele.
Luciana Temer, por exemplo, têm posições publicas progressistas e já foi Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo durante governo Haddad.
Temer ensaiava uma aproximação com o PT, mas a operação acabou suspensa após Lula afirmar no debate da Globo que o ex-presidente era “golpista”.
Havia a expectativa de que o emedebista anunciaria, até o fim da semana, o seu apoio a Bolsonaro.
Temer foi vice-presidente de Dilma Rousseff e assumiu a chefia do Executivo após o impeachment da petista em 2016.
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