Há mais coisas voando no céu de brigadeiro de governos e empresas do que imagina nossa vã filosofia. Como diz a propaganda, “pode soltar a imaginação”.
Desde outubro do ano passado, quando o governador Helder Barbalho alugou um “trem da alegria” para a inauguração da Usina da Paz no Icuí-Guajará, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, a coluna vem batendo na tecla de que essa e outras dessas obras estão umbilicalmente ligadas aos cofres milionários da mineradora Vale, embora o governo do Estado as trate como suas. São obras da Vale, a mesma que vem travando há meses uma espécie de embate “branco” com uma CPI na Assembleia Legislativa orientada pelo governo, sem resultados aparentes até agora.
Dia atrás, ao mencionar a inauguração de mais uma das seis usinas previstas, em Parauapebas, região sudeste do Estado, a coluna voltou a tocar. Nas seis usinas, para quem não sabe ou não lembra, a mineradora investe algo em torno de R$ 150 milhões, valor próximo do investimento inicial previsto para as obras de reforma do Estádio Mangueirão, em Belém. Qual a surpresa agora que o governo começa a anunciar a inauguração da sexta usina, prevista para Canaã dos Carajás, também no sudeste do Pará? A Vale resolveu, pela primeira vez, botar a cara na janela. Veja o vídeo no link.
Sem pai, nem mãe; muito pelo contrário?
Na última semana o Dol, do Grupo RBA da família do governador, publicou vídeo institucional assinado pela Vale em que informa estar “colaborando” na construção das seis Usinas da Paz no Estado, através de parceria com o governo Helder Barbalho. A informação, publicada no último dia 18, às 17h26, foi curiosamente “atualizada” dois minutos depois. Parece que alguém está tentando explicar o que está explicado desde o começo, quer dizer, a “criança não tem pai”; ou tem dois. Salomonicamente. Veja o vídeo.
Papo Reto
O vereador Pablo Farah, do PL, anuncia para amanhã, a partir das 8 horas, na Igreja de Fátima, hiper, mega, power ação de cidadania, com farta distribuição de documentos, inclusive segunda via de Certidão de Óbito.
A pré-campanha eleitoral no Pará extrapola de longe o que determina a legislação, mas o Ministério Público Eleitoral não vê.
No interior, o assédio sobre lideranças municipais e de bairros beira o cerco russo que derrubou Mariupol, na Ucrânia.
No PV, por exemplo, todo dia alguém da base denuncia “cantadas” aos dirigentes da legenda, alguns inclusive ameaçados fisicamente.
O Ministério Público de Contas requisitou auditor fiscal do pagando salário dobrado, mas com contrato de exclusividade.
Não é de hoje que a Escola Estadual Maroja Neto, em São Domingos do Capim, vem tendo as aulas suspensas pelo estado caótico de sua infraestrutura física. Ontem, a escola foi inundada pelas águas da chuva, mas a Seduc se faz de mouca.
O professor Titular da Facecon-UFPA, Marcelo Diniz, falará sobre a Economia Amazônica no próximo dia 30, sob o tema Atualização da Evolução da Economia da Região Amazônica e suas Relações Socioambientais, dentro do projeto Cidam.
Marcelo Diniz é considerado um dos mais brilhantes economistas paraense da atual geração e tem amplo reconhecimento acadêmico nacional e internacional em virtude de seus trabalhos de pesquisa científica.
A Receita Federal estima que 27% dos contribuintes ainda não enviaram declaração de IR. Prazo final para entrega é dia 31 agora.
O prazo de convocação de candidatos do Fundo de Financiamento Estudantil, programa do MEC que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos ofertados em instituições de ensino particulares, termina nesta quinta-feira.