Depois de seis anos funcionando à base de recursos repassados pela Secretaria de Saúde de Belém, o Serviço Integrado de Diagnóstico Oral e Atendimento Odontológico ao Paciente Especial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) fechou.
Segundo o site de colunas Olavo Dutra, a decisão, meramente política, atribuída ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, através da Coordenadoria do Programa de Saúde Bucal, afetou pelo menos 4 mil pacientes especiais atendidos pelo serviço.
O argumento usado pela coordenadoria do Programa de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde de Belém é que o serviço seria “desnecessário, pois a rede já atende os pacientes especiais”, o que consolida o absurdo da decisão, uma vez que, por se tratar de pacientes com necessidades especiais, o que se esperaria da autoridade de saúde do município seria o aumento da oferta de serviço, e não a redução.
O serviço da Faculdade, existente há 14 anos – período em que atendeu mais de 4 mil pacientes -, emprega doze pessoas, entre cirurgiões dentistas, técnicos de saúde bucal, auxiliares de saúde bucal – que se revezam para prestar atendimento odontológico ao paciente especial, sob a coordenação do professor doutor Erick Pedreira.
Até o momento, o reitor da universidade, Emanuel Tourinho, não se manifestou sobre o caso.
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