O diretor da Fundação Cultural do Pará (FCP), Guilherme Relvas, é suspeito de comandar supostos desvios de dinheiro público, por meio de contratos com artistas paraenses. Segundo o portal de notícias O Antagônico, trata-se da chamada “máfia das lives”, que nasceu por conta da impossibilidade de realização de shows ao vivo, durante a pandemia da Covid-19.
De acordo com as informações, são milhões e milhões de reais em contratos envolvendo cantores e bandas paraenses desconhecidos. Os valores de cada contrato variam entre 40 a 120 mil reais. Uma fonte não identificada disse a O Antagônico que trata-se de um grandioso esquema envolvendo deputados, que providenciam as emendas parlamentares, já com a indicação dos artistas.
Ainda de acordo com a denúncia, uma vez que o dinheiro é liberado, é dividido entre os envolvidos no esquema, sendo que só é repassado para o contratado cerca de 10% do valor. Além disso, existe a suspeita de um esquema de compra de votos, já que o esquema envolve centenas de artistas e seus respectivos familiares.
Segundo O Antagônico, o presidente da FCP já liberou para a “máfia das lives”, em dois anos, mais de 200 milhões de reais. O esquema das lives acaba incomodando alguns artistas paraenses, uns se vendo obrigados a entrar no jogo e outros se sentindo claramente prejudicados e vendo seus direitos usurpados.
Ainda de acordo com as denúncias, o Ministério Público do Pará têm feito vista grossa para o caso, já que a fiscalização dos contratos e eventual realização das lives é praticamente inexistente.
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