O Tribunal de Contas da União deu 15 dias para a Galvão Engenharia, a Construtora Queiroz Galvão e a antiga diretoria da Petrobras durante o governo do PT recolherem 256 milhões de reais aos cofres da estatal. Trata-se de dinheiro desviado dos cofres públicos no esquema de corrupção que ficou conhecido como petrolão. Eles foram intimados a devolver dinheiro desviado das obras da Comperj, uma refinaria que começou a ser construída no Rio de Janeiro, nunca foi concluída e gerou perda de 60 bilhões de reais.
O débito é cobrado diretamente de um dos donos da construtora, o executivo Dario de Queiroz Galvão Filho, do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e dos ex-diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque, além do ex-gerente Pedro Barusco.
José Sérgio Gabrielli comandou a Petrobrás entre 2005 e 2012, nesse período, a empresa foi saqueada em mais de 42 bilhões de reais, segundo mostraram as investigações da Operação Lava-Jato. Havia um conluio criminoso entre os diretores da estatal, as grandes empreiteiras e políticos do PT, do PMDB e PP. O grupo superfaturava as obras e dividia os lucros entre si. O esquema de corrupção foi desvendado pela Operação Lava-Jato.
Segundo o TCU, o débito decorre do superfaturamento nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A refinaria começou a ser construída no governo Lula, era para ser inaugurada em 2013, gerou perdas calculadas em 60 bilhões de reais e até hoje não foi concluída. Para Lula e o PT, o escândalo na Petrobras foi uma invenção, uma conspiração contra o ex-presidente e o partido. O Tribunal de Contas, pelo jeito, não acredita muito nessa versão.
A Construtora Queiroz Galvão enviou para a Revisa VEJA o seguinte posicionamento: “A Construtora Queiroz Galvão informa que já apresentou defesa e o processo está em curso”.
Imagem: Reprodução/Internet
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