No último sábado do mês de janeiro (29) aconteceu a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço (OS) para a reconstrução da ponte do distrito de Outeiro. Estavam presentes, além do governador do estado Helder Barbalho, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o vice-prefeito, Edilson Moura, secretários, parlamentares e a população local.
Na ocasião foi anunciado o início das obras de reparo da ponte que foi danificada (supostamente por uma balsa) e também as empresas que compõem o consórcio vencedor, bem como o valor do serviço, os incríveis R$ 65 milhões de reais.
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Em denúncia recebida com exclusividade e já checada pelo portal Questiona Brasil, constatamos que o sócio majoritário de uma das empresas que integram o consórcio que executará o serviço foi denunciado pelo ministério público do Pará por estelionato. trata-se de Fernando Navarro Crespo Neto, sócio da F N CRESPO NETO E CIA LTDA e nome fantasia FN SONDAGENS, FUNDAÇÕES E OBRAS ESPECIAIS.
O MP acusa Fernando de ter dado como garantia por uma compra que pretendia fazer (não informad), um apartamento do empreendimento SOFT INN, em Belém, sem que fosse, porém, de sua propriedade.
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A FN Crespo também fez parte de um consórcio, em 2016, com outra empresa, a EPENG (Empresa Projetos Engenharia Ltda) para a construção uma ponte no estado do Maranhão. Acontece que o proprietário da EPENG foi preso pelos crimes de fraude em licitações, corrupção ativa e/ou passiva, peculato, crimes contra a ordem financeira, fraude na execução de contrato administrativo, crime de lavagem de dinheiro, formação de cartel e organização criminosa, conforme composição societária abaixo:
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O empreiteiro codoense Francisco Antelius Sérvulo Vaz (preso pela Polícia Federal no Tocantins, durante a Operação Ápia) e parceiro de Fernando, à época, tinha contratos com o governo de Flávio Dino de, aproximadamente, R$ 100 milhões.
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IMAGEM FINAL
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