Um dia após a morte de Olavo de carvalho, o médico particular do escritor, Ahmed Youssif El Tassa afirmou que a morte do filósofo se deu em decorrência a uma “insuficiência respiratória aguda”, e não por causa da covid-19 como foi divulgado por sua filha, influencers , políticos e internautas. O jornal O Globo obteve uma nota do clínico-geral nessa terça-feira, 25 que confirmou a informação.
Segundo a nota do médico, o quadro se deu em razão de enfisema pulmonar associado à insuficiência cardíaca congestiva, à pneumonia bacteriana e a uma infecção generalizada. Ele ainda acrescentou que Olavo sofria de doença broncopulmonar obstrutiva crônica. Não tem nenhuma relação com a covid-19”, afirmou Ahmed.
Ele ainda explicou que, por se tratar de um problema crônico, que pode acometer qualquer pessoa com um enfisema crônico, o risco de morte é elevado. Ahmed explicou que a infecção de Olavo de Carvalho foi provocada pela bactéria Staphylococcus aureus, resistente ao antibiótico meticilina.
Diante do quadro, Olavo teve “eventos tromboembólicos generalizados por coagulação intravascular disseminada em múltiplos órgãos”, explicou ele em nota. Ahmed acompanhou o escritor recentemente em sua internação no Brasil, além de acompanha-lo nos EUA.
Em 16 de janeiro Olavo foi diagnosticado com covid-19 e uma de suas filhas, Heloísa (que tinha rompido relações com o pai), afirmou que ele havia morrido em virtude das complicações provocadas pelo vírus, informação que foi amplamente divulgada pela imprensa, e agora, refutada pelo médico do escritor.
A seguir, a nota do médico particular de Olavo de Carvalho
“Na condição de médico particular há 35 anos do Professor Olavo de Carvalho, falecido ontem, dia 24 de janeiro de 2022, no Estado da Virginia, EUA, informo oficialmente que, de acordo com os boletins médicos emitidos nos últimos dias pelo Hospital John Randolph Medical Center, a sua morte foi deflagrada por insuficiência respiratória aguda por DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, pneumonia bacteriana e infecção generalizada (septicemia) causada pela bactéria Staphylococcus aureus Resistente à Meticilina, geralmente referida pelas siglas SARM ou MRSA. Condições que levaram a eventos tromboembólicos generalizados por coagulação intravascular disseminada (CIVD) em múltiplos órgãos.”
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