Na tarde desta quarta-feira (15) o governo federal divulgou quase 1.500 documentos até então secretos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963.
Incluindo arquivos da CIA, FBI e Departamento de Estado, os 1.491 documentos detalham a vida de Lee Harvey Oswald, o assassino de Kennedy. Segundo as novas revelações, que já eram grandes suspeitas de especialistas e historiadores, sendo agora confirmadas, Oswald realizou uma viagem ao México poucos meses antes do homicídio, e por lá visitou as embaixadas de Cuba e da antiga União Soviética.
Ainda de acordo com as confirmações, no prédio soviético, Oswald conversou pessoalmente com o embaixador, que tinha fortes laços com o “departamento de assassinatos” da KGB. A grande pauta da conversa teria sido maneiras de facilitar a retirada de um visto para que Oswald pudesse viajar ao regime.
Outra importante questão divulgada nesta quarta-feira tem relação a quanto os serviços de inteligência sabiam sobre a ameaça contra o então presidente. Segundo documentos, membros da inteligência australiana teriam recebido informações de um homem que se dizia motorista de diplomatas soviéticos, e que teria ouvido detalhes de um plano para matar Kennedy um ano antes do assassinato. Contudo, os americanos não conseguiram confirmar a história na época, e os relatos australianos foram deixados de lado.
John Fitzgerald Kennedy foi morto em Dallas, Texas, com um tiro na cabeça. A bala foi disparada por Lee Harvey Oswald, que estava escondido dentro de um prédio vazio, devidamente posicionado e esperando a aproximação do carro presidencial, que desfilava pela rua enquanto deixava a cidade.
Segundo relatos da segurança que fazia a guarda de Kennedy no fatídico dia 22/11/1963, foi recomendado ao presidente que fosse mantida a cobertura do carro, um conversível, fechada durante o trajeto. Porém, Kennedy ordenou que fosse aberta a capota, para conseguir ter um contato mais próximo com os importantes eleitores texanos. A decisão se provou fatal momentos mais tarde.
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