Na manhã dessa segunda-feira (13), os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 800.000 mortes pela Covid-19 em quase dois anos de pandemia no país, informaram dados da Reuters e NBC News.
O marco é atingido em um novo difícil momento da pandemia em território americano, com 33 estados tendo sua média móvel de mortes em alta nos últimos 14 dias. Em nível nacional, segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), a média de americanos que morreram pela Covid-19 diariamente nas últimas duas semanas foi de 1.097.
Tirando os números do papel e comparando com outras importantes marcas, a tragédia pandêmica do país fica ainda maior. Até agora, desde a primeira morte pela doença, em fevereiro de 2020, o novo Coronavírus já levou a óbito mais americanos que a Gripe Espanhola, em 1918. A Covid-19 também já matou mais que o equivalente à população de Boston, Seattle e Washington D.C..
Com a liderança isolada no ranking global de óbitos pela doença, muito à frente do 2° colocado (Brasil, 616.941), especialistas já preveem quando o país chegará ao marco de 1 milhão de mortes, o que deve ocorrer ainda no 1° semestre de 2022. Os Estados Unidos viram uma considerável diminuição no intervalo de tempo necessário para se alcançar 100.000 mortes, tendo levado apenas 74 dias entre as marcas de 700.000 e 800.000, 45 dias a menos que o tempo entre 600.000 e 700.000 óbitos.
Para frear novas hospitalizações pela doença, autoridades e especialistas clamam à população que se vacine o mais rápido possível, sempre reiterando a importância de uma dose de reforço. Cerca de 239 milhões de americanos receberam ao menos a primeira dose de algum imunizante contra a Covid-19, representando 75,6% da população elegível, acima de cinco anos. Já a segunda dose, ou a vacina de dose única, foi aplicada em pouco mais de 201 milhões de pessoas, em torno de 64% dos americanos. Em questão de doses de reforço, altamente recomendadas pelo governo americano, apenas 53 milhões de pessoas receberam o imunizante no país, um número considerado baixo, que preocupa com a chegada da variante Ômicron.
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