A taxa de desemprego no Brasil é a 4ª maior entre as principais economias do mundo, ainda que tenha se visto uma tendência de queda. Os números são da agência de classificação de risco Austin Rating, que reuniu mais de 40 países no estudo.
Segundo o levantamento, o desemprego no país é mais que o dobro da média global e o pior entre os integrantes do G20 – grupo que reúne as 19 nações mais ricas do mundo e a União Européia. Os dados são relativos a agosto e setembro, conforme divulgação dos próprios países.
O IBGE aponta que a taxa de desocupação caiu cerca de 13,2% no último trimestre, que encerrado em agosto, atingindo 13,7 milhões de brasileiros. Apenas a Costa Rica, Espanha e Grécia, respectivamente, registraram taxas de desemprego acima do Brasil.
A Austin Rating afirma que o cenário atual mostra o quanto o país está perdendo na geração de emprego. Entre as 44 nações analisadas, estão concorrentes diretos e algumas emergentes, como Cingapura, Coreia e México, que têm taxas chegando a 4% e 5%, no máximo. Isso porque se vive um momento prolongado de baixo crescimento e baixa produtividade, problema histórico no Brasil.
A recuperação do mercado de trabalho, porém, tem sido freada nos últimos meses pela deterioração das expectativas, sobretudo em relação à inflação e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
A taxa média de desemprego do Brasil no ano passado foi de 13,5%, a maior desde 2012. Em 2019, foi de 11,9%.
Foto: Portal Questiona Brasil.
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