No último domingo, 7, imagens divulgadas por agências de notícias americanas mostraram o que se parece com modelos, em tamanho real, de navios da Marinha dos Estados Unidos em um deserto da China.
Apesar de ainda não confirmado pelos chineses, autoridades americanas acreditam que as estruturas sejam utilizadas como treinamento de destruição, visando um possível ataque.
Segundo o Instituto Naval dos Estados Unidos, os modelos identificados pelas imagens seriam réplicas de porta-aviões e de um destróier, todos em escala realista, além de instrumentos sofisticados de navegação. O instituto ainda informou que a área onde foram registradas as imagens, no deserto de Taklamakan, já foi utilizada como campo de testes para mísseis balísticos.
Nesta segunda-feira, 8, questionado por jornalistas sobre as imagens, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, afirmou não estar “a par da situação”. Porém, segundo o Pentágono, não é segredo dentro do governo chinês que o país está engajado em um “grande processo de modernização de seu arsenal”.
De acordo com a Marinha dos Estados Unidos, as reais embarcações americanas das réplicas estão na região do Indo-Pacífico, onde auxiliam na patrulha de Taiwan, país reivindicado pela China.
Nos últimos meses, as duas maiores potências do mundo vêm trocando ataques sobre a situação da ilha do Oceano Pacífico. Enquanto o governo Biden acusa a China de “coerção e abuso”, Pequim ordena que os Estados Unidos parem de conversar e negociar com Taiwan, onde tropas americanas atualmente treinam o exército local.
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