O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 8, que acredita na aprovação urgente do arcabouço fiscal proposto pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso.
Em reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Pacheco afirmou que a proposta será aprovada “com o sentimento de urgência que o caso tem”. Ele ainda considerou que a atual taxa de juros do país, definida em 13,75% pelo Banco Central (BC), interfere na economia nacional.
“O arcabouço é uma opção do novo governo, vamos aceitar”, argumentou o o presidente do Senado. “Já foi encaminhado o projeto de lei complementar. Será aprovado certamente na Câmara dos Deputados. Chegando ao Senado Federal, também o aprovaremos — com o sentimento de urgência que o caso impõe.”
Aos empresários, Pacheco defendeu de forma enfática a necessidade de aprovação da reforma tributária. “As divergências ocorrem entre o Estado, que não quer arrecadar menos, e o cidadão, que não aceita pagar mais”.
A oposição tem dúvidas sobre o arcabouço fiscal
Depois do encontro com empresários, o senador concedeu uma entrevista coletiva e afirmou que até mesmo os parlamentares da oposição “têm responsabilidade”, quando o que está em jogo é questão fiscal.
De acordo com os cálculos do governo, faltam cerca de R$ 155 bilhões em receitas para fechar as contas do ano que vem — já considerando a nova regra fiscal.
Fonte: Revista Oeste
Comentários