Andréia Sadi, jornalista da Globo News, interrompeu o senador Rogério Marinho (PL-RN) durante uma entrevista para o programa Estúdio i, na última segunda-feira, 30. A jornalista bateu boca ao vivo com o parlamentar, que concorre à presidência da casa.
Enquanto falava sobre a disputa pela presidência do Senado, Marinho, ex-ministro e senador do PL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, declarou que não pode “impedir que o deputado, no seu conceito de violabilidade do mandato, possa se expressar”, e que isso “é inércia do parlamento”, enquanto se referia à “censura” sobre os parlamentares da sua “ala” no Congresso.
Nesse momento, Andréia o interrompe. “Só para deixar claro, não tem censura prévia em relação ao que o senhor está dizendo. Ninguém está censurando”. Então, o parlamentar diz que está falando especificamente de ações do Supremo Tribunal Federal (STF). Então, a repórter o repreende, dizendo que não é censura quando os conteúdos divulgados são fraudulentos, que incitam a violência e o golpe de estado.
Em resposta, o senador afirma que “na hora em que você usa a democracia pra ferir a democracia, tem alguma coisa errada no processo”.
Ainda na entrevista, Marinho prometeu, se eleito, “resgatar o tamanho e a envergadura” da Casa. Defendeu “o legado que é do povo brasileiro”, que, segundo ele, começou no governo Michel Temer, e continuou na gestão Jair Bolsonaro.
No jantar em apoio à sua candidatura promovido pelo PL, Marinho declarou que “trata-se de um legado de transformações virtuosas na economia, que permitiram ao nosso país terminar 2022 em situação invejável, em relação aos outros países”.
O senador disse que “no afã de impor a sua agenda, os que estão chegando ao governo querem destruir aquilo que foi feito de forma virtuosa”, e sentenciou: “boa parte desse legado está em risco”.
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