Funcionários do Palácio do Planalto retiraram, na tarde desta quinta-feira (3/11), a Bandeira Nacional que estava estendida na fachada do prédio da Presidência da República desde 14 de outubro.
Após a bandeira ter sido retirada, servidores da Presidência a levaram até o porta-malas de um carro, onde ela foi guardada e levada para outro local.
Em 14 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) determinou que bandeiras do Brasil fossem estendidas nas fachadas do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada.
Ao justificar a medida, o presidente citou decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, que negou um pedido da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) para retirar a Bandeira Nacional da Igreja Mãe, em Belém, a mais antiga Assembleia de Deus do país.
“Hoje, por exemplo, não vi o fim da decisão de uma juíza. Mas o PT entrou na Justiça para que uma igreja lá de Belém do Pará, que tem uma bandeira enorme do Brasil na entrada, fosse retirada, porque o PT diz que aquilo é propaganda eleitoral para o JB [Jair Bolsonaro]. Dessa vez, a juíza agiu corretamente. É um símbolo nacional, é um orgulho vermos uma bandeira do Brasil por aí, em local de destaque e, logicamente, temos de tratar de forma respeitosa. Mas o PT quis retirar a bandeira de lá”, disse na ocasião.
Equipe de transição no Planalto
A retirada da Bandeira Nacional ocorreu momentos após o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, receber o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
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