Um grupo de feministas que marchavam encapuzadas no dia pela descriminalização e legalização do aborto, tentou incendiar a catedral de Bogotá , Colômbia, na noite da última quinta-feira (28), colocando fogo na porta principal da igreja.
As mulheres participavam de uma manifestação pró-aborto quando lançaram um líquido inflamável às portas de madeira do templo, que, além do próprio Santíssimo Sacramento, guarda relíquias e obras de arte sacra de valor inestimável para o povo colombiano. Entre elas estão, por exemplo, os ossos de Santa Isabel da Hungria, padroeira da capital, e uma pintura da Virgen del Topo que é popularmente considerada milagrosa.
Além do princípio de incêndio, a catedral também teve portas e paredes pichadas pelas militantes.
Foi necessária a ação da polícia para que as abortistas se retirassem. Quatro mulheres envolvidas foram presas, segundo o diretor da Polícia Nacional, general Henry Sanabria.
A Colômbia parece ter entrado subitamente numa espiral de hostilidades à Igreja Católica desde que o seu primeiro governo de esquerda assumiu a presidência da República, em agosto deste ano.
Já nos primeiros dias de Gustavo Petro no comando da nação, a Colômbia se retirou do Consenso de Genebra, uma iniciativa pró-vida à qual o país havia aderido fazia meros três meses. A iniciativa foi implantada em outubro de 2020 por mais de 30 países participantes, incluindo o Brasil, para defender a saúde da mulher, o fortalecimento da família e a proteção da vida humana desde a concepção até a morte natural.
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