O Brasil caminha para assumir um título nada desejado: o de país com o maior imposto sobre consumo do planeta. Projeções divulgadas ao longo de 2025 indicam que a alíquota do novo IVA brasileiro pode chegar a 28%, superando até países conhecidos pela alta carga tributária.

O novo imposto nasce da reforma tributária aprovada neste ano e reúne a CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal). A promessa do governo é simplificar o sistema, mas a conta final pode pesar, e muito, no bolso do consumidor.
Ano-teste em 2026, impacto real depois:
O governo prevê 2026 como um período de “teste”, com cobranças simbólicas: 0,9% de CBS e 0,1% de IBS. A ideia é ajustar sistemas e evitar aumento imediato da arrecadação.
Na prática, o impacto pesado fica para os anos seguintes, quando o novo modelo estiver totalmente em vigor.
Onde mora o problema:
Para manter a arrecadação atual, o governo precisa de uma alíquota alta. E quanto mais isenções, exceções e benefícios forem concedidos a setores específicos, maior será a taxa cobrada do restante da economia.
Foi nesse cenário que ganhou força a estimativa de IVA perto de 28%.
Comparação internacional preocupa:
Hoje, a Hungria lidera o ranking europeu com 27% de IVA. Se o Brasil confirmar a alíquota projetada, entrará no topo global dos impostos sobre consumo.
Especialistas alertam que um imposto nesse nível tende a:
• pressionar preços;
• encarecer serviços;
• reduzir o poder de compra da população.
Debate reacende críticas ao tamanho do Estado:
O avanço da carga tributária reacende o debate sobre o custo do Estado brasileiro. Em um país onde a população já reclama de impostos altos e retorno limitado em serviços públicos, a reforma pode se tornar um dos temas mais sensíveis dos próximos anos.
Fonte: @éomundooficial










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