O vereador Carlos Bolsonaro (PL) criticou publicamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após não receber autorização para acompanhar o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante internação hospitalar em Brasília. Bolsonaro passou por uma cirurgia para correção de hérnias inguinais no Hospital DF Star, e a decisão judicial permitiu apenas a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante.
Na manhã desta quarta-feira (24), Carlos esteve em frente ao hospital e demonstrou indignação com a restrição imposta. Segundo ele, sequer foi autorizado a permanecer próximo do pai, apesar de o local ser um espaço público. “O que me resta é tentar vê-lo de longe”, afirmou.
Carlos Bolsonaro destacou que a família depende exclusivamente de decisões judiciais para qualquer contato com o ex-presidente. De acordo com ele, advogados ainda tentam obter autorização para o acompanhamento no período de recuperação, mas todas as solicitações estão condicionadas à avaliação do ministro.
O vereador também reclamou das limitações impostas ao contato familiar, afirmando que, quando autorizado, o tempo é extremamente reduzido. “Quando pode, são apenas 30 minutos por semana”, criticou, apontando o que considera um excesso de restrições e falta de razoabilidade nas decisões envolvendo o ex-presidente.
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