Uma mulher foi det1da por pichar patrimônio público nas ruas de Belo Horizonte durante a manifestação do último domingo (14) contra o PL da Dosimetria.
Thabata Pinheiro Campos foi flagrada por câmeras de segurança enquanto pichava o Monumento à Terra Mineira, estátua que fica na Praça da Estação. Ela usou um spray de tinta vermelha para escrever “Brasil Terra Indígena” na base do monumento.
Segundo informações, a mulher foi conduzida pelas autoridades após o ato de v4ndalismo, mas não houve decretação de pr1são preventiva nem avanço imediato para responsabilização penal. A pich4ção atingiu um bem de valor histórico, o que, em tese, configura cr1me previsto em lei.
A decisão contrasta com o tratamento dado a cabelereira Débora Rodrigues, que ficou conhecida como “Débora do batom”, que escreveu em uma estátua durante o protesto de direita no 8 de janeiro e acabou condenada a 14 anos de prisão pelo STF.
Cabe a analogia, pois nos dois casos houve depredação de patrimônio público, mas as consequências judiciais foram completamente diferentes.
A diferença nas punições reacendeu críticas sobre a imparcialidade do Judiciário e levantou questionamentos sobre proporcionalidade das penas e politização das decisões. Para críticos, o contraste entre os casos reforça a percepção de que a lei tem sido aplicada de forma desigual, dependendo do alinhamento político dos envolvidos.










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