A China não aceitou investir no Fundo de Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF). Segundo a Bloomberg, oficiais chineses afirmaram durante a COP30 que o país acredita que “nações desenvolvidas devem ser responsabilizadas por investir em fundos globais”. Indonésia e Brasil, considerados países em desenvolvimento, foram os primeiros a apoiar o TFFF.
O fundo, que serviria de base para um mecanismo financeiro de até US$ 125 bilhões voltado à conservação de florestas tropicais. A estratégia envolve aplicar o capital em ativos de alto rendimento, destinando parte dos lucros para remuneração de investidores e outra para repasses diretos aos países que preservam seus biomas.
Até agora, o fundo recebeu promessas de cerca de US$ 5,5 bilhões, com contribuições anunciadas por Noruega, França e Indonésia. A Alemanha indicou que fará um aporte “substancial”. Ainda assim, segundo a Bloomberg, o Brasil deve encerrar a conferência com menos da metade da meta revisada de US$ 10 bilhões até 2025.
A ausência chinesa se soma à estagnação de negociações com a Índia e à cautela do Reino Unido e Japão, que demonstraram interesse, mas não oficializaram compromissos. O Brasil também aguarda contribuições da Holanda e do Canadá, previstas apenas para o próximo ano.









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