Nas redes sociais, as reações vão do espanto à ironia. “Por esse preço, o camarão devia vir com CPF e diploma da ONU”, comentou um internauta. Outro brincou: “A água deve ser do degelo dos polos, só pode”.
A discrepância de valores chamou atenção até de moradores da capital, que apontam o contraste com a realidade local. “Aqui fora, na feira do Ver-o-Peso, o PF completo com peixe frito, arroz e feijão não passa de R$ 25”, disse um vendedor ambulante indignado.
Enquanto as discussões globais sobre justiça climática e desigualdade acontecem dentro dos pavilhões climatizados, do lado de fora o público comenta o “efeito colateral” da conferência: a inflação gourmet.
Com preços que fariam inveja até a restaurantes de luxo em São Paulo, a COP30 virou, ao menos no cardápio, um retrato de outro tipo de aquecimento — o do bolso.
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