O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta sexta-feira (26) que deixará o governo federal em cumprimento a uma orientação do União Brasil, partido ao qual é filiado. A decisão foi comunicada em coletiva de imprensa e formalizada por meio de carta de demissão entregue ao Palácio do Planalto.
“Estou cumprindo o pedido do meu partido. O presidente pediu que eu o acompanhasse nessa missão na próxima quinta-feira, e assim nós vamos estar. Vou como ministro ainda”, declarou Sabino. Ele acrescentou que seguirá dialogando com a cúpula do União para apresentar suas razões e manter a interlocução política.
O movimento ocorre após o partido ter dado prazo de 24 horas, no último dia 18, para que seus filiados deixassem os cargos no governo Lula, sob risco de incorrer em “infidelidade partidária”. Sabino era o único nome do União que ainda ocupava posição no alto escalão do Executivo.
Antes de oficializar a saída, o ministro chegou a discutir internamente a possibilidade de uma licença partidária que o mantivesse no comando da pasta até abril de 2026, prazo final de desincompatibilização exigido para concorrer ao Senado pelo Pará. A negociação, no entanto, não avançou.
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