O caso de desaparecimento da jovem Aylah Gabrielly de Sousa Oliveira, de 19 anos, ganhou um novo desfecho nesta semana. A família confirmou que ela está presa em Osaka, no Japão, acusada de tentar entrar no país carregando cocaína.
Aylah havia sido vista pela última vez em 19 de agosto, quando desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Depois disso, os parentes perderam contato, registraram ocorrência de desaparecimento e chegaram a mobilizar buscas no Brasil.
A confirmação da prisão só veio quase três semanas depois, quando o advogado da jovem informou aos familiares que ela havia sido detida no Japão e estava internada em um hospital. Nas redes sociais, a mãe de Aylah publicou uma mensagem aliviada: “O pesadelo do desaparecimento passou”.
De acordo com a imprensa japonesa, Aylah foi abordada por agentes da alfândega no aeroporto de Osaka. A bagagem dela não apresentou irregularidades, mas um teste químico indicou vestígios de cocaína. Na revista pessoal, uma policial notou um volume suspeito no sutiã da jovem. Questionada, Aylah afirmou que se tratava de enchimento estético.
Levadas as desconfianças adiante, ela foi conduzida a um hospital, onde os agentes encontraram embalagens plásticas com cocaína líquida escondidas no forro do sutiã.
Segundo nota divulgada pela família, Aylah encontra-se sob custódia da polícia japonesa, em bom estado de saúde. O caso é acompanhado pelo Consulado-Geral do Brasil em Nagoia, por meio do Itamaraty.
Enquanto isso, no Brasil, a investigação sobre o suposto desaparecimento da jovem foi encerrada. Inicialmente, o inquérito havia passado pela Polícia Civil do Pará, estado onde a família registrou a ocorrência, mas foi transferido para São Paulo, último local em que Aylah havia sido vista antes de embarcar para o Japão.
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