A breve passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por Buenos Aires, na Argentina, chamou atenção não só pela ausência de um encontro bilateral com o presidente argentino Javier Milei, mas principalmente pelo impacto financeiro causado aos cofres públicos. Em menos de 24 horas, a comitiva presidencial acumulou gastos que ultrapassam os R$ 850 mil, de acordo com dados parciais levantados até o momento.
Entre os principais itens da despesa estão os R$ 395,7 mil destinados à locação de veículos para o deslocamento da comitiva, além de R$ 361,9 mil já pagos em hospedagem de parte da equipe que acompanhou o presidente. O valor é ainda mais questionável considerando o tempo reduzido da visita oficial, que teve como um dos poucos compromissos um encontro com a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner.
Até mesmo os custos com alimentação e itens básicos chamam atenção: foram desembolsados R$ 60,7 mil apenas com água e café durante a curta estadia. Outros R$ 31,8 mil foram gastos em serviços de telefonia móvel internacional.
Além disso, registros apontam o pagamento de R$ 2,2 mil em dois painéis de LED, mesmo sem a realização de eventos oficiais de grande porte. A demora da divulgação dos dados completos no Portal da Transparência tem sido motivo críticas sobre a falta de zelo com o dinheiro público em viagens internacionais do presidente.
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