O aumento do salário mínimo paulista, que subiu o piso salarial em São Paulo para R$ 1.804,00, começou a valer nesta terça-feira (1). O reajuste representa um acréscimo de 10%, do percentual, 4,7% correspondem à inflação de 2024 e os outros 5,3% são um aumento real.
Trabalhadores domésticos, cuidadores de idosos, motoboys, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures, dedetizadores, pedreiros, garçons, cobradores de transportes coletivos, barmens, encanadores, joalheiros, ourives, operadores de telemarketing e operadores de estação de rádio e de estação de televisão são algumas das categorias que são beneficiadas pelo aumento.
O novo valor foi aprovado, por unanimidade, pelos deputados da Assembleia Legislativa paulista (Alesp), no último dia 13 de maio.
A votação do aumento do piso salarial ocorreu no mesmo dia em que foi concedido um reajuste de 5% aos servidores públicos estaduais. Além disso, o mesmo percentual foi aplicado aos subsídios do governador, do vice-governador e dos secretários estaduais.
Com o novo reajuste, os funcionários públicos estaduais que ainda não alcançarem o novo piso salarial de R$ 1,8 mil terão direito a um abono complementar para atingir esse valor. No entanto, esse abono não será considerado para fins de benefícios previdenciários nem para progressão na carreira.
De acordo com o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), a maioria das categorias ficará de fora do aumento do salário mínimo estadual. Isso porque a legislação prevê uma cláusula que torna o novo piso inválido para as categorias que possuem convenção coletiva.
O aumento, acima da inflação, tem também um peso político. Há quem aposte que a medida seria um trunfo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) disputar o Palácio do Planalto.
No entanto, Tarcísio tem dito a aliados que pretende disputar a reeleição ao governo paulista, em 2026. As sondagens eleitorais para o próximo ano mostram que o governador venceria com folga a disputa estadual no próximo ano.
Fonte: Metrópoles
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