O Catar condenou o ataque do Irã a uma base americana em seu território, classificando-o como violação da soberania e do direito internacional. O governo catari afirmou ter interceptado todos os mísseis e garantiu que o espaço aéreo está seguro, ressaltando o direito de retaliar de forma proporcional.
Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, a base foi evacuada antes do ataque, seguindo protocolos de segurança. Não houve vítimas, graças às medidas preventivas adotadas. O Catar destacou que agiu em coordenação com forças aliadas para proteger o pessoal no local.
Em declaração firme, o Ministério da Defesa do Catar minimizou os impactos do ataque, afirmando que a ação “não fez nem cócegas” nas defesas do país. A fala foi interpretada como um recado direto ao Irã e um esforço para demonstrar confiança nas capacidades militares cataris. O ministro acrescentou que o sistema de defesa aérea operou com máxima eficiência e que qualquer nova tentativa de agressão encontrará uma resposta “imediata e proporcional”.
O incidente ocorre em meio às tensões regionais, com o Catar reafirmando seu compromisso com a segurança e a estabilidade. O governo iraniano ainda não se manifestou sobre as acusações, enquanto a comunidade internacional acompanha os desdobramentos.
Autoridades cataris também enfatizaram que qualquer ameaça à integridade territorial do país será tratada com firmeza e dentro dos marcos do direito internacional. O ministro da Defesa reforçou que o país está preparado para responder a qualquer nova agressão, mantendo o diálogo como prioridade, mas sem abrir mão da segurança nacional.
Analistas internacionais veem o episódio como um teste à resiliência das alianças militares no Golfo, especialmente entre o Catar e os Estados Unidos. A expectativa é de que o Conselho de Segurança da ONU seja acionado para discutir a escalada, enquanto países da região buscam evitar um conflito mais amplo.
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