Em Breves, no arquipélago do Marajó, no Pará, uma moradora viralizou nas redes sociais ao mostrar como reagiu com criatividade após ser vítima de um golpe. Após gastar quase R$ 6 mil em um colchão anunciado como terapêutico e magnético, ela descobriu que o produto não entregava o que prometia. Em vez de se conformar com o prejuízo, deu um novo destino ao item: transformou-o em uma rabeta, embarcação típica da região.
Nos vídeos publicados, a mulher relata com indignação como sua filha foi enganada ao adquirir o colchão, que se revelou inútil para o alívio de dores. A frustração, no entanto, deu lugar à inventividade: o filho da mulher adaptou o colchão — aparentemente feito de isopor — como base para um pequeno barco, que aparece navegando com direito a carona para o cachorro da família.
Colchões magnéticos são frequentemente vendidos com promessas de benefícios à saúde por meio da magnetoterapia, prática alternativa que carece de comprovação científica. No caso da família paraense, o material do colchão parecia ser apenas poliestireno expandido (EPS), usado para dar leveza ao produto, mas sem qualquer propriedade terapêutica real.
A transformação do colchão em rabeta não apenas viralizou, mas também foi vista como um retrato do senso de adaptação dos moradores da região, que souberam transformar uma frustração em solução prática — e com bom humor.
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