No coração de Belém, um casarão de fachada avermelhada e arquitetura imponente guarda histórias que vão além da riqueza e do luxo. O Palacete Bolonha, uma das construções mais icônicas da cidade, nasceu de uma promessa de amor e se tornou um dos símbolos do auge da Belle Époque amazônica.
Construído entre 1905 e 1908 pelo engenheiro Francisco Bolonha, o palacete foi um presente para sua esposa, Alice Ten-Brink. Inspirado na arquitetura europeia, o edifício foi projetado para ser um dos mais sofisticados de Belém, com um design que misturava estilos neoclássico, barroco e art nouveau.
Mas antes do esplendor, o terreno já carregava histórias sombrias. Localizado em uma antiga região pantanosa, o local teria sido usado como área de descarte de corpos de escravizados e indigentes. Essa história alimentou rumores de que a casa seria assombrada, uma crença reforçada por boatos de que Francisco Bolonha teria um interesse particular pelo ocultismo.
Entre as lendas mais conhecidas está a do espírito do cachorro de Bolonha. Dizem que o engenheiro tinha um rottweiler desde a infância e que, após sua morte, o animal continuaria a vagar pelo palacete. Muitos visitantes e funcionários do local relatam ouvir passos e rosnados misteriosos, como se o fiel cão ainda estivesse protegendo a casa.
Hoje, o Palacete Bolonha é um patrimônio histórico de Belém, restaurado e aberto ao público. Quem visita pode admirar sua impressionante arquitetura e sentir na pele o peso da história e dos mistérios que rondam esse marco da cidade.
Se você deseja conhecer mais sobre esse palacete e suas histórias, vale a pena uma visita. Afinal, quem sabe o que você pode encontrar entre os corredores desse casarão centenário?
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