O governo federal oficializou nesta quinta-feira (31), por meio do Diário Oficial da União, a exoneração a pedido de nove ministros que serão candidatos nas próximas eleições.
- Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
- Flávia Arruda (Secretaria de Governo)
- Gilson Machado (Turismo)
- João Roma (Cidadania)
- Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
- Onyx Lorenzoni (Trabalho)
- Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional)
- Tarcísio de Freitas (Infraestrutura)
- Tereza Cristina (Agricultura)
Uma exceção na esperada lista de ministros que foram exonerados do cargo é Walter Braga Netto (Defesa), apontado como futuro candidato a vice na chapa com o presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de sua exoneração ainda não constar no Diário Oficial, a transmissão de cargo no comando da Defesa já foi marcada e seu substituto será o atual comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira.
Além disso, deixaram cargos de segunda escalão:
- Alexandre Ramagem, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)
- Jorge Seif, secretário Nacional da Pesca
- Mario Frias, secretário especial de Cultura
- Sérgio Camargo, ; presidente da Fundação Palmares
Quem irá assumir o lugar?
Na maioria dos casos, os substitutos dos ministros serão soluções internas, com a nomeação de secretários-executivos ou pessoas com outros cargos técnicos dentro das pastas.
As exceções são o novo ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira, que era presidente do INSS, e Carlos Aberto Brito, ex-presidente da Embratur, que assume o Turismo.
No caso da Secretaria de Governo, o substituto de Flávia Arruda será um nome de confiança de Bolsonaro: Célio Faria Júnior, seu chefe de gabinete e um dos homens mais próximos do presidente.
Bolsonaro participará nesta manhã de uma cerimônia de despedida dos antigos ministros e nomeação dos novos no Palácio do Planalto. As transmissões de cargo serão à tarde, em cada ministério.
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