A vereadora de Ananindeua, Pamela Wayne, volta a ser alvo de polêmica. Depois de denunciar que foi supostamente impedida de fiscalizar o Hospital Municipal da cidade, agora seu nome está envolvido em acusações de nepotismo e altos gastos no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Belém, seu marido, John Wayne.
De acordo com informações do Portal da Transparência, as despesas com assessores no gabinete da presidência da Câmara de Belém ultrapassam R$ 600 mil. O documento também revela que cada assessor recebe um salário elevado, chegando a R$ 18.278,51.
Além dos altos valores, os dados apontam para a nomeação de parentes da vereadora Pamela Wayne, levantando suspeitas de nepotismo na administração pública. Entre os servidores listados na folha de pagamento, aparecem dois primos, uma irmã e o genro da vereadora. São eles:
- Leandra da Silva Pinheiro – R$ 18.278,52
- Leandro Moreira de Almeida – R$ 18.278,52
- Ingrid Kerolay da Silva Pinheiro – R$ 12.424,89
- Job de Jesus Lima Costa – R$ 6.973,96
A prática de nepotismo, caracterizada pela nomeação de parentes para cargos públicos, é vedada pela Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a contratação de familiares até o terceiro grau para funções comissionadas nos três poderes. A legislação visa impedir favorecimento pessoal e garantir a impessoalidade na administração pública.
Diante das acusações, a reportagem tentou contato com a vereadora Pamela Wayne e com o presidente da Câmara de Belém, John Wayne, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
Seguiremos acompanhando o caso e trazendo novas atualizações conforme houver desdobramentos.
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