Algumas horas após a tentativa de assassinato durante comício, Donald Trump concedeu entrevista ao jornal New York Post. O republicano refletiu sobre como sobreviveu e mostrou ao repórter um grande hematoma no antebraço direito que ele disse ter sofrido quando agentes correram para o palco como “linebackers” para protegê-lo.
Ele tinha também uma bandagem branca grande e solta cobrindo sua orelha direita durante a entrevista e sua equipe disse que o veículo não poderia tirar nenhuma foto dele, de acordo com o Post.
“Era para eu estar morto”, enfatizou Trump. “Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que eu ainda estou aqui”.
“Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram”, disse Trump. “Eles estão certos e eu não morri. Normalmente você tem que morrer para ter uma foto icônica”.
Trump disse ao jornal que queria continuar falando após o tiroteio, mas o Serviço Secreto insistiu que ele fosse ao hospital. “Eu só queria continuar falando, mas acabei de levar um tiro”, disse ele.
Trump também disse que apreciou a ligação que recebeu do presidente Joe Biden, de acordo com o Post, chamando-a de “ótima” e “muito simpática”. O jornal relatou que Trump sugeriu que a campanha entre eles poderia ser mais civilizada de agora em diante.
Também na entrevista, Donald Trump afirmou estar trabalhando em um novo discurso, com o objetivo de quebrar a polarização nos Estados Unidos.
“Eu quero unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas”.
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