A empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, que morreu na última terça-feira (28) por suspeita de overdose, fazia parte de uma seita com a mãe e o irmão em que os três se viam como representações de figuras bíblicas, aponta a investigação.
A Polícia Civil aponta que eles criaram um grupo religioso chamado “Pai, Mãe, Vida”, em que incentivavam o uso de cetamina, anestésico injetável de uso veterinário também chamado de ketamina, para alcançar uma falsa plenitude espiritual.
O uso contínuo de cetamina havia se tornado rotina na família de Djidja Cardoso. Segundo a polícia, a mãe dela, Cleusimar Cardoso, tinha o costume de gravar a família sob efeito da substância e também registrava os momentos em que os filhos faziam as aplicações, utilizando seringas.
As imagens, obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, foram incluídas pela polícia na investigação sobre o caso. Segundo a polícia, as gravações foram feitas na casa onde Djidja foi achada morta, na Zona Norte de Manaus.
Em trecho de um dos vídeos, Cleusimar mostrou Djidja paralisada diante do espelho de um banheiro. A mãe ainda tentou conversar com a filha enquanto a filmava.
Em outra gravação, a ex-sinhazinha aparece deitada e o irmão dela, Ademar Cardoso, estava à beira da cama, completamente paralisado. No mesmo vídeo, a mãe mostrou marcas de picadas nela e no filho, e exibiu um frasco da substância.
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