Relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em andamento no STF, do inquérito das fake news à tentativa de golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes tem a atuação criticada pela maioria da população.
Uma pesquisa da Quaest, que ouviu 2.045 pessoas entre os dias 2 e 6 de maio, apontou que, para 56% dos brasileiros, Moraes “está passando dos limites nos últimos anos”. O percentual dos que discordam dessa afirmação são 27%. Os que não concordam nem discordam com esta afirmação somam 2%, e os que não souberam responder ou não responderam, 15%.
A margem de erro do levantamento do instituto de pesquisas é de 2,2 pontos percentuais.
No segundo turno das eleições de 2022, entre os eleitores de Bolsonaro, 82% consideraram que Moraes “está passando dos limites” e 10% não endossaram essa avaliação. No eleitorado de Lula, os números são mais parelhos: 37% concordaram com a crítica ao ministro e 43% discordaram.
As faixas que, segundo a pesquisa da Quaest, mais concordam com a afirmação de que Alexandre de Moraes vem extrapolando são compostas por homens (62%), brancos (61%), evangélicos (61%), pessoas de 16 a 34 anos (59%), os que têm pelo menos ensino superior incompleto (61%), os que ganham mais de 5 salários mínimos (64%) e os que avaliam o governo Lula negativamente (84%).
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