Com o início letivo começando e com a volta das aulas presenciais, a sociedade ficou em dúvida sobre a necessidade da apresentação do comprovante da vacina contra a Covid-19.
As vacinas da Pfizer já começaram a ser aplicadas em todo país, em crianças de 5 a 11 anos, mas, até o presente momento não é obrigatória, cabendo aos pais decidirem se irão ou não vacinar seus filhos.
Devido à volta às aulas, a discussão ganhou força entre as autoridades e a população. Seis dos vinte e sete estados anunciaram que não exigirão comprovante da vacina nas instituições de ensino. São eles: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Na próxima semana, quarta-feira (19/1), a rede de escolas estaduais de Goiás voltará às aulas. Será o primeiro estado à voltar às atividades. Já em fevereiro, entre os dias 2 e 14, mais outros 20 estados também retomarão as aulas.
Em março, mais três estados retornam ao calendário letivo, serão eles: Pará, Amapá e Mato Grosso do Sul. Em abril, é a vez do Acre.
Rio de Janeiro e Ceará ainda não divulgaram as datas que os alunos irão poder voltar às escolas.
A Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) informou que também não irá adotar o comprovante de vacina como um condicionante para o retorno às aulas presenciais.
A Federação afirmou que orientou os sindicatos a incentivarem as famílias a imunizar seus filhos. Contudo, o presidente da FENEP, Bruno Eizerik, afirmou que “entendemos e respeitamos aquelas famílias que entendem que a vacinação não precisa ser feita”.
Eizerik ressaltou que “todos os professores e funcionários já tomaram as duas doses da vacina e o reforço”, e que no ano passado as aulas presenciais foram retomadas sem que os alunos estivessem imunizados contra a Covid-19. O presidente da Federação considera que o mais importante é “que nós não podemos ter nossas escolas fechadas”.
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