O Japão decidiu congelar os bens de nove membros do Hamas e de uma empresa de finanças envolvida com o grupo terrorista. A medida, anunciada na terça-feira 31, visa a dificultar o financiamento dos extremistas islâmicos.
De acordo com um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em declaração ao jornal The Japan Times, as pessoas que tiveram o congelamento de bens estão envolvidas na angariação de fundos para o Hamas. Essa é a primeira medida punitiva imposta pelo Japão ao grupo terrorista desde o ataque a Israel, em 7 de outubro.
Segundo o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, a empresa “Buy Cash Money and Money Transfer Company” tem sede na Faixa de Gaza e fornece serviços de transferência de dinheiro e câmbio virtual.
Nove homens foram punidos pelo governo japonês. Entre eles há cidadãos da Palestina, do Sudão, do Egito e da Jordânia. Um dos envolvidos tem dupla nacionalidade, da Turquia e Jordânia. Todos são considerados membros-chave do Hamas, agentes e facilitadores financeiros.
O secretário-chefe do ministério, Hirokazu Matsuno, disse em entrevista coletiva que o Japão deve impor outras sanções ao Hamas, na tentativa de impedir a arrecadação e o envio de fundos para o terrorismo.
Ministra do Japão deve visitar Israel
A ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, disse na terça-feira 1° que visitará Israel e possivelmente outros países do Oriente Médio. “A principal prioridade neste momento é melhorar as condições humanitárias”, disse.
O Japão deve enviar US$ 10 milhões em ajuda humanitária de emergência à
Faixa de Gaza.
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