O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (17), durante reunião ministerial, que o presidente Lula assumiu o governo em meio a um cenário fiscal que classificou como um verdadeiro “infern0”, atribuindo a situação às gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, o rombo chegaria a cerca de R$ 200 bilhões, resultado da suspensão do pagamento de precatórios e da retirada de despesas obrigatórias do orçamento.
Na avaliação do ministro, o início do atual governo foi marcado pela necessidade de corrigir passivos que, segundo ele, não estavam devidamente registrados, o que teria comprometido a previsibilidade das contas públicas. Haddad disse que o ajuste exigiu ações imediatas para reorganizar o orçamento e restabelecer o controle fiscal.
Ao defender a condução econômica do governo Lula, o chefe da Fazenda citou indicadores como a redução do desemprego, o aumento real do salário mínimo e a recomposição de verbas para programas sociais. Para ele, esses pontos demonstrariam que é possível ampliar gastos sociais sem abandonar o discurso de responsabilidade fiscal.
Críticos do governo, no entanto, apontam que o discurso de “herança m4ldita” tem sido recorrente como forma de justificar aumento de impostos, crescimento da máquina pública e dificuldades na entrega de resultados concretos na área econômica.









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