O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a fazer declarações polêmicas ao afirmar, nesta quinta-feira (11), que teria evitado entre 70% e 80% das m0rtes registradas no Brasil durante a pandemia de Covid-19. A fala ocorreu durante a inauguração do novo centro de radioterapia do Hospital Nossa Senhora das Dores, em Itabira, Minas Gerais.
Sem citar diretamente Jair Bolsonaro, Lula responsabilizou o ex-presidente pelo número de vítimas e afirmou que ele teria “zombado” das pessoas que enfrentavam dificuldades respiratórias. Segundo Lula, se ele estivesse no governo à época, com Alexandre Padilha no Ministério da Saúde, “70% ou 80% das pessoas que morreram estariam vivas”.
A declaração gerou críticas por seu caráter especulativo e por tentar reescrever retrospectivamente a condução da crise sanitária. Isso porque o próprio PT, durante a pandemia, questionou o uso de vacinas aprovadas de forma emergencial, além de governadores aliados terem adotado medidas contraditórias que também foram alvo de críticas da população.
Além disso, o presidente discursa como se todos os países tivessem seguido um mesmo roteiro, ignorando que nações governadas pela esquerda — como Argentina e Peru — tiveram números proporcionalmente tão graves quanto os do Brasil.
Para opositores, Lula volta a usar a pandemia como ferramenta política, atac@ndo adversários e explorando tragédias humanas para reforçar sua narrativa. O comentário também reacendeu o debate sobre a responsabilidade dos governadores e prefeitos, que determinaram diretamente as medidas de fechamento, restrições e políticas locais de combate ao vírus.
A fala do petista reforça um padrão já visto em outras ocasiões: transformar a pandemia em palanque, sempre direcionando culpas, enquanto evita discutir falhas de governos estaduais e municipais, inclusive os aliados ao próprio PT.








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