A Colômbia deu um passo decisivo na proteção dos direitos das crianças e adolescentes ao aprovar, nesta semana, uma lei que proíbe qualquer tipo de casamento ou união — formal ou informal — envolvendo menores de 18 anos. A nova legislação representa uma vitória histórica após 17 anos de mobilização da campanha “Son niñas, no esposas”, que atua para impedir que meninas sejam submetidas a casamentos precoces.
A aprovação foi celebrada com emoção no Congresso colombiano. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os parlamentares comemoram a decisão: políticos se levantam, se abraçam e aplaudem a medida que estabelece, de forma definitiva, os 18 anos como idade mínima para qualquer união no país.
A prática do casamento infantil, embora ilegal em vários países, ainda persistia na Colômbia por meio de brechas que permitiam uniões informais ou autorizadas com consentimento dos pais. Organizações de proteção à infância afirmam que essas uniões colocam meninas em situação de vulnerabilidade, interrompem estudos, aumentam riscos de violência doméstica e prejudicam o desenvolvimento físico e emocional.
A campanha “Son niñas, no esposas” também destacou que a luta continua, agora voltada para garantir a aplicação da lei e promover ações de conscientização em comunidades onde a prática ainda é culturalmente aceita.
Veja:
A Colômbia deu um passo decisivo na proteção dos direitos das crianças e adolescentes ao aprovar, nesta semana, uma lei que proíbe qualquer tipo de casamento ou união — formal ou informal — envolvendo menores de 18 anos. https://t.co/bElzgXGXMD pic.twitter.com/6H4f5k6qnj
— QB News (@qbnewsoficial) December 11, 2025








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