Em Ulianópolis, no sudeste do Pará, o ano de 2025 começou com nomeações que levantaram muitas perguntas. A prefeita Kelly Destro assinou dois decretos importantes: um nomeando Kalitha Destro como secretária de Administração e Finanças, e outro designando João Paulo Ramos para a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento.
Até aí, tudo bem. Mas quem são essas pessoas?
Segundo informações públicas, Kalitha é irmã da prefeita, e João Paulo, o cunhado. Coincidência? Ou mais um caso em que o poder público se mistura com os laços familiares?
Situações assim não são novidade, especialmente em cidades do interior. É comum que prefeitos escolham pessoas de confiança para cargos estratégicos. Mas quando essa “confiança” ultrapassa os limites da família, o debate muda de tom e volta à tona um tema antigo e incômodo: o nepotismo.
Mesmo que, em alguns casos, isso não seja considerado ilegal, fica a pergunta: é moral? É ético?
Por que nomear a própria irmã e o cunhado para cargos tão importantes da gestão? Será que não havia outros profissionais capacitados no município?
Além disso, A atual gestão já firmou mais de R$ 27 milhões em contratos para a compra de combustíveis. Um valor expressivo para um município de pequeno porte, e que desperta dúvidas sobre a transparência e o destino desses recursos.
Com a irmã da prefeita controlando as finanças e o cunhado à frente do planejamento e do desenvolvimento, é inevitável se perguntar: quem está fiscalizando essas movimentações?
Mesmo que, em alguns casos, esse tipo de nomeação não seja considerado ilegal, fica a questão: é moral? É ético?
Por que nomear a própria irmã e o cunhado para cargos tão estratégicos? E por que tantos milhões em contratos de combustível?
São respostas que a população de Ulianopolis e do Pará, gostariam de saber
Assista o vídeo abaixo:


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