O presidente do PT no Rio de Janeiro e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, fez declarações que destoam do discurso predominante no partido sobre a megaoperação policial que deixou 124 mortos na última terça-feira (29).
Embora tenha criticado a forma como a ação foi conduzida, Quaquá afirmou que a intervenção foi necessária para retomar territórios dominados por facções criminosas.
“Não concordo com a maneira como o governador botou o pé na operação, tentando jogar a culpa no Governo Federal, mas a ação foi necessária, embora devesse ser melhor planejada”, declarou o dirigente petista.
O prefeito também defendeu que o episódio sirva como ponto de partida para uma legislação especial voltada à erradicação do domínio territorial do crime organizado.
“É preciso aproveitar que iniciou-se o combate à ocupação de território pelo crime organizado para criar uma legislação especial, de forma que em seis, oito ou até dez anos não tenhamos mais nenhum domínio de território no Brasil”, afirmou Quaquá.
A fala de Quaquá contrasta diretamente com as posições de outros líderes do PT, como o deputado Lindbergh Farias, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Reimont, e a deputada Benedita da Silva, pré-candidata ao Senado pelo partido no estado, que condenaram a operação e criticaram a postura do governo estadual.








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