A megaoperação conjunta das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou ao menos 60 mortos e 81 presos nesta terça-feira (28). Entre as vítimas, estão quatro agentes da segurança pública, sendo dois policiais civis e dois do Bope. Segundo o governo estadual, essa foi a ação mais letal da história do Rio.
Os policiais civis mortos foram Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, e Rodrigo Veloso Cabral. Marcus Vinícius, que ingressou na corporação em junho de 1999, teve como primeira lotação a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), onde ganhou o apelido por lembrar o personagem vivido por Jim Carrey no cinema.
Ao longo da carreira, Máskara atuou na 18ª DP (Praça da Bandeira) e, mais recentemente, chefiava o Setor de Investigações da 53ª DP (Mesquita). Em setembro, participou de uma operação que resultou na prisão de líderes do Comando Vermelho envolvidos em roubos de veículos. Na última segunda-feira (27), havia sido promovido ao cargo máximo da carreira: comissário de polícia.
Já Rodrigo Cabral estava há apenas 40 dias na Polícia Civil. Lotado na 39ª DP (Pavuna), atuava em uma das áreas mais perigosas da cidade, abrangendo os complexos do Chapadão e da Pedreira.
Além deles, outros dois agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreram durante a ofensiva: Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert, ainda sem nome completo divulgado.
O governador decretou luto oficial de três dias e classificou a operação como “um duro golpe contra o crime organizado” no estado.










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