O Círio de Nazaré 2025 encerrou-se nesta segunda-feira, 27, com o tradicional Recírio, que marcou o fim de mais uma edição da maior manifestação católica do país. Com o tema “Maria, Mãe e Rainha de toda a criação”, a 233ª edição reafirmou a força da fé e da devoção do povo do Pará. Além disso, destacou o turismo religioso como motor de desenvolvimento para o Brasil.
Durante duas semanas, Belém recebeu milhões de fiéis e visitantes de várias partes do mundo. Só na procissão principal, no dia 12 de outubro, mais de 2,6 milhões de pessoas acompanharam a berlinda da Imagem Peregrina pelas ruas da capital. O trajeto, que passou por pontos turísticos como o Ver-o-Peso, a Estação das Docas e a Praça da República, durou cerca de seis horas.
O evento atraiu pessoas de todo o país e movimentou R$ 1,2 bilhão em setores como hotelaria, transporte, alimentação, comércio e artesanato local, de acordo com dados oficiais.
Com o fim da edição deste ano, os organizadores já iniciaram os preparativos para o Círio de Nazaré 2026. O tema do próximo ano será “Maria, a missionária que nos dá Jesus”.
Círio de Nazaré: turismo religioso que move a economia
Pela primeira vez, a festividade contou com patrocínio do Ministério do Turismo, que destinou recursos federais para estrutura e organização.
Segundo a pasta, o apoio reconhece o Círio como patrimônio cultural e fortalece o turismo de fé, segmento estratégico do Plano Nacional de Turismo 2024-2027.
“O Círio de Nazaré é uma celebração que emociona o Brasil e o mundo”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino. “Ele expressa a força da fé do nosso povo, a beleza da cultura paraense e a hospitalidade da Amazônia.”
A presença de visitantes de todas as regiões do país reforçou o papel do Círio como vetor de integração nacional. A festividade movimentou setores como hotelaria, transporte, alimentação, comércio e artesanato local.










Comentários