A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta terça-feira (21) o julgamento dos réus da suposta “trama golpista”, apontados como integrantes do chamado “núcleo da desinformação”. O grupo foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de disseminar ataques e informações falsas sobre o sistema eleitoral e instituições brasileiras.
O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, foi o primeiro a votar e classificou a atuação do grupo como marcada pela “covardia”. “É o modus operandi dessas milícias digitais: a covardia. Eles atacam não só a pessoa, mas a família. Milicianos covardes e criminosos que atacam a família”, declarou o ministro durante a leitura de seu voto.
Segundo a acusação, o grupo teria atuado para prejudicar adversários políticos e interferir nas eleições presidenciais de 2022, com o objetivo de impedir a vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Esta é a segunda frente da ação analisada pela Corte. Em setembro, o STF já havia julgado o núcleo considerado “crucial”, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
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