O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou nesta quarta-feira (9) ter atuado nos bastidores para derrubar a medida provisória que aumentaria tributos e cuja rejeição representou uma derrota para o governo federal na Câmara dos Deputados.
A proposta, defendida pelo Ministério da Fazenda, previa o aumento da arrecadação por meio da reoneração de setores econômicos, mas foi barrada após articulações no Congresso. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuíram a Tarcísio parte da movimentação contrária à medida, classificando o episódio como uma “sabotagem política”.
Em resposta, o governador divulgou um vídeo nas redes sociais no qual negou qualquer envolvimento na articulação e atacou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Tenha vergonha, Haddad. Respeite os brasileiros, cortem gastos e saiam do palanque”, afirmou Tarcísio.
O governador também acusou o Partido dos Trabalhadores de promover uma “campanha de desconstrução” contra sua imagem.
“Estou trabalhando por São Paulo, para mudar a vida das pessoas e fazer a diferença”, declarou.
A troca de declarações intensifica o clima de tensão entre o governo paulista e o Palácio do Planalto, especialmente diante das discussões sobre responsabilidade fiscal e arrecadação. Enquanto o Ministério da Fazenda busca medidas para equilibrar as contas públicas, Tarcísio tem se posicionado de forma crítica à política econômica federal, reforçando seu papel de liderança entre governadores da oposição.
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