O governo do presidente Lula (PT) destinou R$ 6,5 bilhões para pagamento de emendas parlamentares nas últimas duas semanas, período que coincidiu com a articulação da votação na Câmara da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
O projeto foi aprovado de forma unânime na quarta-feira (1º), com apoio de todos os deputados presentes. A liberação das emendas, que havia quase parado em agosto, voltou a acelerar no final de setembro, principalmente para bancadas e comissões, segundo dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) atualizados nesta segunda-feira (6).
No total, o governo já empenhou R$ 23,4 bilhões – uma espécie de promessa formal de pagamento – e pagou efetivamente R$ 13,6 bilhões, ou seja, o dinheiro que já caiu na conta dos parlamentares ou dos projetos indicados.
O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa pública. Funciona como uma garantia de que o governo vai reservar o dinheiro no Orçamento para determinado projeto. Com isso, serviços e obras indicados por deputados ou senadores podem começar a ser contratados, mesmo antes de o pagamento ser efetivado.
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