A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou na noite da última quarta-feira (1) um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja analisada a revisão da prisão domiciliar imposta ao ex-mandatário. Os advogados afirmam aguardar uma resposta da Corte há dez dias.
O pedido anterior, apresentado em 23 de setembro, não havia sido apreciado até agora. A defesa alega que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não incluiu Bolsonaro na denúncia que pede a condenação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo por coação em processo judicial.
Além da prisão domiciliar, os advogados solicitam a suspensão de outras medidas restritivas impostas pelo STF no âmbito da mesma investigação. Entre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de manter contato com autoridades e embaixadores estrangeiros e a proibição de se aproximar de embaixadas e consulados.
O caso é acompanhado de perto por aliados políticos de Bolsonaro, que pressionam o Supremo pela revisão das medidas cautelares.
Comentários