Morreu na última sexta-feira (19) a macaca-prego batizada de Maria, que havia sido baleada na coluna há cerca de duas semanas, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. O animal estava internado no Instituto Vida Livre, ONG que atua na reabilitação de animais silvestres em situação de risco.
Segundo o pesquisador e presidente da organização, Roched Seba, a macaca foi atingida por um chumbinho, o que causou paraplegia e complicações gástricas que agravaram seu quadro clínico. Apesar dos esforços da equipe veterinária, Maria não resistiu a um procedimento anestésico.
Em nota publicada nas redes sociais, o Instituto lamentou a morte do animal e criticou a fragilidade da legislação brasileira sobre crimes ambientais.
“O país que faz leis para proteger seus bandidos ainda trata os crimes contra sua biodiversidade como algo menor”, escreveu a ONG.
Maria havia sido resgatada no dia 9 de setembro, após ser encontrada ferida na Rua Piratininga. Exames de raio-X confirmaram a presença do projétil alojado na coluna.
A Polícia Civil informou que instaurou inquérito na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para apurar as circunstâncias do crime e tentar identificar os responsáveis.
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